O segredo por trás das bolhas: ciência e arte na produção de espumantes

O Espumante Natural (antigamente conhecido como champanhe) é o resultado de uma segunda fermentação alcoólica do vinho. Essa segunda fermentação produz anidrido carbônico popularmente conhecido com “gás carbônico”, pode ser realizada de duas formas: em grandes tanques de aço inox em um processo conhecido como método charmat ou na própria garrafa pelo método champenoise, também chamado de método tradicional.

Qualquer que seja sua origem, um espumante natural precisa ter algumas características para que o produto tenha qualidade. As principais seriam:

– Qualidade do vinho utilizado para a produção

– Perfeição no processo da segunda fermentação (ou tomada de espuma)

Ao analisarmos visualmente um espumante ele deverá ter uma cor dourada pálida e eventuais reflexos amarelos, para os espumantes brancos.

As borbulhas deverão ser pequenas. Quanto menores forem, melhor terá sido o processo (lento e controlado) da fermentação.  Bolhas pequenas sobem lentamente e fazem os aromas destacarem-se.

Além disso a espuma deverá ser persistente. Quanto mais tempo, melhor. A taça com espumante deverá ter bolhas até ser consumida totalmente.

A análise olfativa também é muito importante. O desprendimento das bolhas ressalta os aromas, que são liberados no ambiente quando da subida e “estouro” das borbulhas.  O próprio gás faz isso, tornando-se desnecessário agitar a taça para liberar os aromas.

E por fim a análise gustativa.  Deverá haver uma harmonia entre o gás carbônico, a acidez e os açúcares.  Um espumante deverá ter esses três fatores perfeitamente equilibrados, causando uma sensação agradável ao sorver o líquido.

E muito importante: servir o espumante na temperatura correta. Mas sobre o serviço do vinho veremos em outra oportunidade.

Então: vamos fazer um brinde? Saúde!

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