Quinto dia, mudanças de planos: retorno às origens argentinas

Neste dia – que era para ser o penúltimo – houve uma mudança de planos. No planejamento original, o trajeto seria até Puerto Fuy para um pernoite e, no dia seguinte, atravessar o Lago Pirihueico com a moto num ferry boat. Porém, isto me deixaria “vulnerável” a atrasos para o voo de volta ao Brasil em caso de qualquer contratempo no último dia, que poderia ser desde uma pane mecânica, uma mudança brusca na temperatura ou até mesmo uma eventual interrupção de rodovias por protestos no Chile. Conversei com o pessoal da MRP e decidimos que seria mais tranquilo voltar para a Argentina através do Paso de Mamuil Malal.

E assim o fizemos, seguindo a partir de Pucon para Correntoso e depois atravessando um bosque de araucárias fantástico, antes de chegar à fronteira com a Argentina. Mais uma vez os trâmites de imigração e aduana foram muito rápidos, tanto no lado Chileno como no lado argentino. Havia um ônibus de excursão com muitos estudantes no local; mas os veículos e viajantes que estavam sozinhos tinham prioridade na passagem.

Um detalhe muito interessante deste “paso” entre Chile e Argentina é a proximidade com o Vulcão Lanin que está praticamente ao lado do posto de fronteira, oferecendo uma vista de tirar o fôlego de quem ali passa para realizar os trâmites burocráticos de fronteira. Aliás, a vista do Lanin acompanha o viajante em um longo trecho de viagem, desde a fronteira até passar por Junin de Los Andes, na Ruta 40. 

Então, depois de atravessar a fronteira, segui para Junin de Los Andes e novamente por San Martin de Los Andes, até retornar ao final do dia para Villa la Angostura, onde ficaria por mais um dia.

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